Economia

EUA se dispõem a isentar mais países de tarifas sobre aço

O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, abriu portas para isenções a outros países nas tarifas sobre as importações de aço e alumínio

Casa Branca: governo dos EUA está tratando esta questão com "uma abordagem cirúrgica" para chegar a uma solução "sem bloquear o mundo" (Foto/Getty Images)

Casa Branca: governo dos EUA está tratando esta questão com "uma abordagem cirúrgica" para chegar a uma solução "sem bloquear o mundo" (Foto/Getty Images)

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EFE

Publicado em 7 de março de 2018 às 13h42.

Última atualização em 7 de março de 2018 às 14h06.

Washington .- O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, abriu portas para isenções a outros países nas tarifas sobre as importações de aço e alumínio anunciadas pelo presidente americano, Donald Trump, que afirmou que o México e o Canadá podem ficar isentos caso seja assinado um "novo" Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta).

"O presidente indicou que se pudermos resolver algo com o Canadá e o México, ficarão isentos. Não é inconcebível que outros (países) possam ficar isentos em uma base similar", disse hoje Ross em entrevista com a emissora "CNBC".

Na semana passada, Trump disse que imporá fortes tarifas de caráter geral sobre as importações de aço e alumínio para proteger os produtores americanos.

"Cada vez que há uma grande mudança, uma mudança inesperada, é preciso esperar algum tipo de reação negativa; veremos como pode sair a longo prazo", indicou Ross nessa entrevista.

O secretário de Comércio também afirmou que o governo dos EUA está tratando esta questão com "uma abordagem cirúrgica" para chegar a uma solução "sem bloquear o mundo".

Trump, que há muito tempo protesta contra o que diz que são práticas comerciais injustas por parte da China e de outros países, anunciou na semana passada que aplicará tarifas de 25% sobre as importações de aço importado e de 10% às de alumínio.

Por outro lado, Ross lembrou hoje a necessidade de resolver "o problema do Nafta", cuja sétima rodada de negociações, realizada no México, foi marcada pela polêmica tarifária e terminou sem grandes avanços.

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