Economia

EUA produz mais petróleo que qualquer outro país na história há 6 anos, diz DoE

Produção média diária de petróleo do país ficou em 12,9 milhões de barris em 2023

Petróleo: estoques nos EUA tiveram alta de 1,367 milhão de barris (Mekdet/Getty Images)

Petróleo: estoques nos EUA tiveram alta de 1,367 milhão de barris (Mekdet/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 11 de março de 2024 às 17h01.

Última atualização em 11 de março de 2024 às 17h10.

O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos destaca que o país produziu mais petróleo ao ano que qualquer outra nação da história, entre 2018 e 2023, segundo suas estatísticas sobre o setor de energia internacional.

Em relatório analítico, o órgão diz que a produção média diária de petróleo dos EUA ficou em 12,9 milhões de barris (bpd) em 2023, o que bateu o recorde anterior do país e global, de 12,3 milhões de bpd, estabelecido em 2019.

A produção média diária de petróleo mensal, por sua vez, teve recorde em dezembro de 2023 nos EUA, em mais de 13,3 milhões de bpd. O DoE acredita que o nível atingido ao longo de 2023 não deve ser batido por qualquer país no curto prazo, já que nenhum atingiu até hoje capacidade de produzir 13,0 milhões de bpd.

O DoE recorda que a Saudi Aramco, estatal da Arábia Saudita, desistiu recentemente de elevar sua capacidade de produção para 13,0 milhões de bpd até 2027. Os EUA, a Rússia e a Arábia Saudita representaram 40% da produção de petróleo global em 2023 aponta o departamento, ou 32,8 milhões de bpd.

Os três países têm produzido mais óleo que qualquer outro desde 1971 (levando-se em conta a União Soviética antes de 1991).

Os EUA haviam tido um pico de 9,6 milhões de bpd de petróleo produzido em 1970, mas desde então chegaram a perder fôlego, para uma mínima de 5,0 milhões de bpd em 2008. Em 2009 a produção começou a crescer de novo, com a ajuda de técnicas como o fracking, e ela tem avançado desde então, com a exceção de 2020 e 2021, diante de efeitos da pandemia de covid-19, recorda o DoE.

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