Economia

EUA pressionam China após desvalorização do iuane

A desvalorização do yuan tem sido considerada como um esforço desesperado de Pequim para estimular as exportações e a atividade


	Economia chinesa: o Banco Popular da China também adotou um novo método de cálculo da taxa de referência diária do yuan, para aproximar a moeda de seu preço de mercad
 (Getty Images)

Economia chinesa: o Banco Popular da China também adotou um novo método de cálculo da taxa de referência diária do yuan, para aproximar a moeda de seu preço de mercad (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2015 às 15h46.

O secretário do Tesouro americano, Jacob Lew, instou a China a continuar com suas reformas econômicas e financeiras após a inesperada forte desvalorização do iuane.

Lew conversou por telefone com o vice-primeiro-ministro chinês, Wang Yang, e afirmou que Washington reconhecia os progressos da China em matéria de reformas financeiras, especialmente quanto o novo método de cálculo mais transparente da taxa de câmbio do iuane.

"Mas, o secretário Lew ressaltou a necessidade de a China centrar-se em reformas para avançar no sentido de uma economia impulsionada principalmente pelo consumo das famílias, em vez das exportações, o que é de interesse tanto da China quanto dos Estados Unidos", segundo o departamento do Tesouro.

A desvalorização do iuane tem sido considerada como um esforço desesperado de Pequim para estimular as exportações e a atividade. De fato, a segunda maior economia do mundo está em plena desaceleração, e as Bolsas chinesas caíram cerca de 30% em três semanas.

O Banco Popular da China também adotou um novo método de cálculo da taxa de referência diária do iuane, para aproximar a moeda de seu preço de mercado, embora essa medida pouco tenha refletido na economia.

Washington continua preocupado com a política de desvalorização do iuane, que teria por objetivo fomentar as exportações chinesas em detrimento das importações.

Lew conversou com Wang antes da visita a Washington do presidente chinês Xi Jinping, em setembro, quando a política econômica da China será um dos vários temas-chave discutido com o presidente americano, Barack Obama.

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