Economia

Obama pretende resolver debate fiscal antes do Natal

"Nossa meta final é um acordo que permita controlar nosso déficit a longo prazo e de forma equilibrada", declarou o presidente na Casa Branca.


	"Acho que os dois partidos podem entrar em acordo nas próximas semanas. De fato, espero obtê-lo antes do Natal", disse Obama
 (Kevin Lamarque/Reuters)

"Acho que os dois partidos podem entrar em acordo nas próximas semanas. De fato, espero obtê-lo antes do Natal", disse Obama (Kevin Lamarque/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2012 às 21h02.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu nesta quarta-feira a conclusão de um acordo sobre a redução do déficit fiscal antes do Natal, para evitar uma eventual recessão.

"Nossa meta final é um acordo que permita controlar nosso déficit a longo prazo e de forma equilibrada", declarou o presidente na Casa Branca.

"Acho que os dois partidos podem entrar em acordo nas próximas semanas. De fato, espero obtê-lo antes do Natal", disse.

"Quero que todo mundo compreenda que este debate não é de cifras. Trata-se de um conjunto de decisões maiores que afetarão milhões de famílias de todo o país e de forma considerável", insistiu.

Caso não haja um acordo, os norte-americanos sofrerão, a partir de 2 de janeiro, uma alta significativa e automática de seus impostos, consequência de uma lei votada em 2010 para forçar uma redução do déficit fiscal, que este ano alcançou 7% do Produto Interno Bruto.

O único meio de anular este aumento é através de uma nova lei.

Democratas e republicanos serão obrigados a entrar em acordo. Os primeiros exigem que os impostos aumentem para os 2% dos norte-americanos mais ricos (que ganham mais de 100.000 por ano).

Até agora os republicanos tinham rejeitado essa proposta, mas alguns congressistas deram sinais de uma mudança de postura.

Já os republicanos pedem uma reforma dos programas sociais, por exemplo, o aumento da idade de aposentadoria.

O brusco aumento dos impostos para todos os cidadãos poderia afundar o país em uma recessão.

Na quinta-feira, o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, designado como negociador pelo presidente Obama, irá ao Congresso para continuar as discussões.

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