Economia

EUA não divulgarão relatório de desemprego

O Departamento de Trabalho dos EUA anunciou que, por falta de fundos, não divulgará amanhã, como previsto, seu relatório mensal de desemprego


	O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama: informação sobre desemprego nos Estados Unidos é publicada habitualmente na primeira sexta de cada mês
 (Getty Images)

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama: informação sobre desemprego nos Estados Unidos é publicada habitualmente na primeira sexta de cada mês (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2013 às 13h00.

Washington - O Departamento de Trabalho dos EUA anunciou nesta quinta-feira que, por falta de fundos, não divulgará amanhã, como previsto, seu relatório mensal de desemprego e não fixou data para a divulgação da informação.

A informação sobre desemprego nos Estados Unidos é publicada habitualmente na primeira sexta-feira de cada mês com os números correspondentes ao mês anterior.

Em agosto, o índice de desemprego foi de 7,3%, o nível mais baixo desde dezembro de 2008, quando a maior economia do mundo experimentou há ano um a recessão mais profunda e prolongada em oito décadas.

O desemprego alcançou seu nível mais alto durante a Grande Recessão em outubro de 2009, quando afetou 10% da força de trabalho, e desde então o índice foi descendo lentamente.

O relatório semanal publicado pelo Departamento de Trabalho sobre os pedidos de seguro-desemprego mostra que durante os últimos dez meses foi diminuindo o ritmo de demitidos.

A falta de fundos à qual o anúncio faz referência hoje é uma disputa entre a maioria republicana na Câmara dos Representantes e o Governo do presidente americano, Barack Obama.

O Congresso não aprovou um orçamento regular desde 2009, e o Governo seguiu funcionando, até esta semana, por resoluções que continuam com as dotações por períodos limitados.

Com a aproximação de 30 de setembro, o final do período fiscal de 2013, os republicanos se negaram a aprovar outra resolução temporária, a menos que sejam eliminadas as dotações para a lei de reforma da saúde que Obama promulgou em 2010 e cuja constitucionalidade foi avalizada pela Corte Suprema.

Isso provocou a paralisia parcial e temporária da Administração federal na terça-feira, uma situação que afeta cerca de 800 mil empregados públicos e que reduziu as atividades em todos os braços do Governo.

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