Economia

EUA dizem que novo Nafta terá "bons aspectos" para o México

O secretário dos EUA ressaltou que o objetivo é "tentar corrigir alguns dos erros originais do acordo", assinado em 1994 entre EUA, Canadá e México

Wilbur Ross, secretário do Comércio: "Renegociar o Nafta vai a ter bons aspectos para o México, não será só uma carga" para o país vizinho, afirmou Ross (Yuri Gripas/Reuters)

Wilbur Ross, secretário do Comércio: "Renegociar o Nafta vai a ter bons aspectos para o México, não será só uma carga" para o país vizinho, afirmou Ross (Yuri Gripas/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de março de 2017 às 21h53.

Washington - O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, afirmou nesta terça-feira que a renegociação do Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta) com o México terá "bons aspectos" para o país vizinho, e afirmou que "as primeiras fases" do processo estão em andamento.

"Renegociar o Nafta vai a ter bons aspectos para o México, não será só uma carga" para o país vizinho, afirmou Ross em uma entrevista à emissora "CNBC".

O secretário americano ressaltou que o objetivo dos EUA é "tentar corrigir alguns dos erros originais do acordo", assinado em 1994 entre EUA, Canadá e México.

O presidente americano, Donald Trump, assegurou que a renegociação do Nafta, acordo que qualificou de "desastre" para a economia de seu país, será uma das prioridades em seus primeiros meses na Casa Branca.

Trump e sua equipe pensam que o tratado está diminuindo empregos nos EUA por causa das empresas que se transferiram ao México para aproveitar as vantagens de uma mão-de-obra mais barata.

Além disso, Ross indicou que "estamos nas primeiras fases do processo de autorização legislativa" para começar a renegociação do acordo.

A vontade de Washington de modificar o Nafta reduziu as perspectivas econômicas no México e afetou de maneira significativa o peso mexicano, que caiu notavelmente perante o dólar desde a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais.

Nesse sentido, na semana passada Ross apontou que a queda do peso se deve "ao medo do que acontecerá com o acordo" e mostrou sua "convicção de que, se chegarmos a um acordo muito sensato, (o peso mexicano) se recuperará significativamente".

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