EUA-China: os representantes falaram sobre a proteção de propriedade intelectual (Qilai Shen/Bloomberg/Getty Images)
Reuters
Publicado em 9 de janeiro de 2019 às 13h58.
Última atualização em 9 de janeiro de 2019 às 15h28.
Washington - A China prometeu comprar "um volume substancial" de bens e serviços agrícolas, energéticos e manufaturados dos Estados Unidos, afirmou nesta quarta-feira o gabinete do Representante de Comércio dos EUA após o fim das negociações entre os dois países em Pequim.
Em comunicado que deu poucos detalhes sobre resultados específicos, o gabinete disse que ambos os lados discutiram "maneiras de alcançar equidade, reciprocidade e equilíbrio nas relações comerciais entre nossos dois países".
Autoridades dos EUA e da China também discutiram questões relacionadas à proteção de propriedade intelectual e a necessidade de que qualquer acordo que resolva a disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo "forneça implementação completa sujeita a verificação e execução efetiva", disse o Representante de Comércio.
As reuniões desta semana foram as primeiras presenciais desde que os presidentes Donald Trump e Xi Jinping concordaram em dezembro com uma trégua de 90 dias na guerra comercial que afetou os mercados financeiros.
Se nenhum acordo for alcançado até 2 de março, Trump afirmou que dará continuidade ao aumento das tarifas de 10 para 25 por cento sobre 200 bilhões de dólares em importações chinesas, no momento em que a economia da China está desacelerando significativamente. Pequim já retaliou impondo tarifas sobre a importação de produtos dos EUA.
Empresas de ambos os países estão sentindo o impacto dos problemas provocados pelas tarifas. A Apple Inc abalou os mercados globais na semana passada ao cortar sua perspectiva de vendas, culpando a demanda fraca na China.