Economia

EUA devem ampliar ingresso facilitado de executivos brasileiros no país

Hoje, programa Global Entry está em fase de testes, e permite ingresso de 20 pessoas

Trump e Bolsonaro: número de executivos brasileiros que têm ingresso facilitado nos EUA também deve ser ampliado (Eva Marie Uzcategui/Bloomberg/Getty Images)

Trump e Bolsonaro: número de executivos brasileiros que têm ingresso facilitado nos EUA também deve ser ampliado (Eva Marie Uzcategui/Bloomberg/Getty Images)

AO

Agência O Globo

Publicado em 28 de setembro de 2020 às 21h17.

Autoridades dos governos americano e brasileiro devem assinar nas próximas semanas três acordos bilaterais para facilitar o comércio entre Brasil e Estados Unidos, de acordo com pessoas familiarizadas com as negociações. O número de executivos brasileiros que têm ingresso facilitado nos EUA também deve ser ampliado.

As autoridades fizeram as declarações no Fórum de Altos Executivos Brasil-Estados Unidos, realizado nesta segunda-feira.

O limite de brasileiros que podem ter o ingresso facilitado nos Estados Unidos pelo programa Global Entry hoje de 20 pessoas, será ampliado nos próximos meses, segundo o presidente da Stefanini, Marco Stefanini, que participou do evento.

O programa é destinado a viajantes considerados confiáveis pelos Estados Unidos. O objetivo do Global Entry é permitir ingresso imigratório facilitado e automatizado de cidadãos previamente credenciados.

O programa não substitui a exigência de visto, mas permite liberação mais ágeil no controle do passaporte na chegada do passageiro aos EUA por meio de quiosques automáticos, sem contato com agente de imigração. Com isso, as filas são evitadas.

Na pauta comercial, estão em negociação temas que não implicariam a necessidade de tratativas com países-membros do Mercosul. A ideia foi apresentada por membros dos governos dos dois países durante o Fórum de de Altos Executivos Brasil-Estados Unidos, realizado nesta segunda-feira.

Já os acordos em negociação envolvem principalmente a desburocratização de processos de exportação em importação entre os dois países.

Um segundo texto, mais abrangente e negociado pelo Ministério da Economia com o governo americano, estabeleceria um compromisso mútuo de adoção de boas práticas regulatórias.

Um terceiro, que tem a participação do Itamaraty, da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Advocacia Geral da União (AGU), seria um acorco anticorrupção. O texto, que está em fase final de ajustes, prevê medidas que buscam evitar atos de corrupção de agentes públicos em atos relacionados ao comércio exterior.

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