EUA e China: para Trump, acordo que deve ser assinado na quarta-feira é o maior da história (Hyungwon Kang/Reuters)
Reuters
Publicado em 3 de junho de 2020 às 13h24.
Última atualização em 3 de junho de 2020 às 13h25.
O governo dos Estados Unidos planeja impedir que as empresas áreas chinesas voem para os Estados Unidos a partir de meados de junho, enquanto pressiona a China a permitir que as companhias norte-americanas retomem voos, disseram à Reuters três autoridades aéreas dos EUA familiarizadas sobre o assunto.
A medida, que será anunciada nesta quarta-feira, penaliza a China depois que o governo chinês não cumpriu um acordo existente sobre voos entre as duas maiores economias do mundo. As relações entre os dois países também se desgastaram nos últimos meses, em meio às crescentes tensões em torno da pandemia do novo coronavírus.
O Departamento de Transporte e a Casa Branca se recusaram a comentar o assunto.
O anúncio deve ocorrer depois que o governo do presidente dos EUA, Donald Trump, acusou o governo chinês, em 22 de maio, de tornar impossível para as companhias aéreas norte-americanas retomarem o serviço na China e ordenou que quatro empresas aéreas chinesas agendassem horários de voos com o governo dos EUA.
As restrições devem entrar em vigor em 16 de junho, mas a data poderá ser adiada, disseram fontes familiarizadas com o assunto, sob condição de anonimato. A Delta Air Lines e a United Airlines pediram para retomar os voos para a China neste mês, mesmo que as companhias chinesas tenham continuado com voos nos EUA durante a pandemia.