Economia

EUA defendem apoio à Espanha após ajuda de recapitalização

Para Geithner, acordo para a recapitalização do sistema financeiro espanhol é ''um sinal bom e concreto'' do compromisso da Europa avançar

Geithner disse que a economia mundial passa por ''um momento muito difícil'' (Alex Wong/Getty Images)

Geithner disse que a economia mundial passa por ''um momento muito difícil'' (Alex Wong/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2012 às 20h35.

Washington - O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, afirmou nesta quarta-feira que o próximo passo após a recapitalização do sistema financeiro espanhol é ''apoiar'' a Espanha e outros países, como a Itália, que tiveram que fazer duras reformas, ''para que possam crescer''.

Geithner reiterou que o acordo para a recapitalização do sistema financeiro espanhol é ''um sinal bom e concreto'' do compromisso da Europa ''para avançar rumo a uma união bancária mais ampla''.

Durante um fórum em Washington prévio à cúpula do G20 da próxima semana em Los Cabos (México), Geithner disse que a economia mundial passa por ''um momento muito difícil'', e destacou que os líderes europeus vão fazer ''tudo o que for necessário'' para manter a zona do euro de pé.

Após o compromisso para conceder um empréstimo de até 100 bilhões de euros para sanear os bancos espanhóis, é necessário que haja ''firewalls'' para garantir que as taxas de juros em Espanha, Itália e os demais países fiquem em níveis moderados para que possam crescer'', sustentou Geithner.

''As reformas vão levar tempo, e não funcionarão sem a capacidade destes países para pedir empréstimo a taxas razoáveis'', acrescentou.

De acordo com o secretário do Tesouro, a combinação da unidade do sistema financeiro com ''um forte respaldo aos países reformadores, para que possam pedir empréstimo a juros acessíveis'', e políticas de crescimento são cruciais para enfrentar a crise na Europa, que ameaça seriamente a economia global.

Os europeus são conscientes de que ''ainda têm muito o que fazer'' para ''restaurar a calma'' nos mercados, e a cúpula do G20 será uma oportunidade ''para escutar quais são os passos seguintes'', afirmou Geithner.

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