Economia

EUA criam 160 mil empregos em abril e desemprego fica em 5%

Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam que tivessem sido geradas 205 mil novas vagas


	Até agora neste ano, a geração de empregos está em média em 192 mil ao mês nos Estados Unidos; em 2015, a média mensal ficou em 229 mil.
 (AFP/ Spencer Platt)

Até agora neste ano, a geração de empregos está em média em 192 mil ao mês nos Estados Unidos; em 2015, a média mensal ficou em 229 mil. (AFP/ Spencer Platt)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2016 às 10h12.

Washington - A economia dos Estados Unidos criou 160 mil empregos em abril, em um sinal de que os empregadores podem estar mais cautelosos, após a desaceleração registrada no início deste ano. A taxa de desemprego ficou estável em 5,0%.

Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam que tivessem sido geradas 205 mil novas vagas e que a taxa de desemprego ficasse estável.

As revisões mostraram que em fevereiro e março foram gerados 19 mil empregos a menos que o antes calculado. Segundo os cálculos atualizados, os EUA criaram 208 mil vagas em março e 233 mil em fevereiro.

Até agora neste ano, a geração de empregos está em média em 192 mil ao mês. Em 2015, a média mensal ficou em 229 mil.

O salário médio por hora trabalhada no setor privado aumentou US$ 0,08 no mês de abril, para US$ 25,53. Na comparação anual, o salário avançou 2,5% em abril, ganho mais forte que o registrado em março.

A taxa de desemprego manteve-se estável, mas o tamanho da força de trabalho diminuiu, em parte revertendo as altas de meses anteriores. A parcela de norte-americanos que participam da força de trabalho diminuiu para 62,8% em abril, de 63,0% em março. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosEstados Unidos (EUA)Desemprego

Mais de Economia

Tarifaço: Dieese estima perda de até 726 mil empregos em cenário mais pessimista

Governo publica portaria com regras para que estatais deixem de ser dependentes do Tesouro

IBC-BR: prévia do PIB recua 0,10% em junho, na segunda queda consecutiva

Boletim Focus: mercado vê inflação abaixo de 5% pela primeira vez no ano