Economia

EUA confirmam isenção nas tarifas de aço ao Brasil até 1º de maio

A tarifa de 25% nas importações está suspensa também para Argentina, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, México e membros da União Europeia

Presidente Donald Trump anuncia retirada de Brasil da lista de países taxados   (Jonathan Ernst/Reuters)

Presidente Donald Trump anuncia retirada de Brasil da lista de países taxados (Jonathan Ernst/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de março de 2018 às 06h33.

São Paulo - A Casa Branca confirmou que vai conceder ao Brasil isenção da tarifa de 25% às importações de aço e 10% para as de alumínio até 1º de maio.

A barreira comercial está suspensa também para Argentina, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, México e membros da União Europeia.

Segundo a Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai decidir até 1º de maio se a pausa nas restrições comerciais continuará valendo.

"A suspensão vale até 1º de maio devido à discussão pendente sobre meios alternativos e satisfatório de longo prazo para lidar com as ameaças à segurança nacional dos EUA", informou a Casa Branca.

O anúncio do governo americano desfez uma confusão ocorrida na quarta-feira, quando o presidente Michel Temer falou sobre a exclusão do Brasil sem que a informação oficial tivesse sido confirmada. Nesta quinta-feira ainda havia cautela por parte do governo.

"Vamos aguardar a publicação para definir os próximos passos", afirmou ao Broadcast, serviço de notícias e dados em tempo real da Agência Estado, o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge. "Por enquanto o que nós temos são declarações", disse.

O governo dos Estados Unidos se comprometeu ainda a acompanhar de perto as importações de aço e alumínio dos países isentos. De acordo com a Casa Branca, o presidente Trump "mantém ampla autoridade para modificar ainda mais as tarifas, inclusive removendo as suspensões ou suspendendo outros países".

Trump designou ainda o secretário de Comércio, Wilbur Ross, para acompanhar "de perto" os pedidos de isenção de outros países.

Acompanhe tudo sobre:acoDonald Trumpeconomia-brasileiraEstados Unidos (EUA)Importações

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo