Economia

Cai receita do Estado Islâmico com venda ilegal de petróleo

"Começamos a ver uma redução das receitas do EI provenientes das vendas de petróleo", declarou o subsecretário do Tesouro encarregado do Combate ao Terrorismo


	Estado Islâmico: EUA consideram o EI "a organização terrorista mais bem financiada do mundo"
 (Stringer/Reuters)

Estado Islâmico: EUA consideram o EI "a organização terrorista mais bem financiada do mundo" (Stringer/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2014 às 20h06.

As receitas obtidas pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI) com a venda ilegal de petróleo caíram, graças aos ataques aéreos contra as refinarias controladas pela organização no Iraque e na Síria - declarou uma fonte da diplomacia americana nesta quinta-feira.

"Começamos a ver uma redução das receitas do EI provenientes das vendas de petróleo", declarou o subsecretário do Tesouro encarregado do Combate ao Terrorismo, David Cohen, em audiência a uma comissão da Câmara de Representantes, em Washington.

"Graças aos ataques aéreos a refinarias móveis do EI, assim como a outras ações armadas, observamos uma redução do volume de negócios proveniente das vendas de petróleo de um milhão de dólares por dia a vários milhões por semana", acrescentou.

Cohen afirmou que se trata de "pequenos passos que, com o tempo, terão um grande impacto".

Os Estados Unidos tentam asfixiar o EI para impedir que o grupo administre os territórios sob seu controle na Síria e no Iraque - explicou Cohen, em declarações no final de outubro.

Entre as fontes de financiamento do EI, ele mencionou a venda ilegal de petróleo, o pagamento de resgates por sequestros e extorsões.

Atacar as fontes de financiamento desse grupo radical sunita é um dos elementos da estratégia apresentada pelo presidente americano, Barack Obama, em 10 de setembro, para "enfraquecer" e, em última instância, "destruir" o grupo jihadista.

Os Estados Unidos consideram o EI "a organização terrorista mais bem financiada do mundo".

Acompanhe tudo sobre:CommoditiesEnergiaEstado IslâmicoIslamismoPetróleoSunitasTerrorismo

Mais de Economia

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025

“Existe um problema social gerado pela atividade de apostas no Brasil”, diz secretário da Fazenda

Corte de juros pode aumentar otimismo dos consumidores nos EUA antes das eleições

Ministros apresentam a Lula relação de projetos para receber investimentos da China