Economia

Acordo no Senado elevaria teto da dívida até 15/02

O pacote também exigiria que as negociações orçamentárias na Câmara e no Senado sejam concluídas até 15 de dezembro

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2013 às 17h26.

O líder da maioria no Senado dos Estados Unidos, o democrata Harry Reid, e o líder da minoria na Casa, o republicano Mitch McConnell, trabalham em um acordo que elevaria o teto da dívida até 15 de fevereiro e reabriria o governo até 15 de janeiro, segundo assessores do Congresso.

O pacote também exigiria que as negociações orçamentárias na Câmara e no Senado sejam concluídas até 15 de dezembro.

Sob os termos do acordo emergente, os democratas do Senado aceitariam a exigência de que os norte-americanos que pedirem ajuda do programa de saúde do presidente Barack Obama sejam sujeitos a uma verificação de renda.

Aparentemente, a disputa sobre atrasar ou não um novo imposto para aparelhos médicos ainda não está resolvida. Os democratas rejeitam adiar a implementação do imposto.

Se os cortes automáticos de gastos continuarem em 2014, a proposta concede às agências federais mais autonomia para escolher onde implementá-los.

O acordo define que o governo seria financiado até 15 de janeiro, mesmo dia em que US$ 21 bilhões em cortes automáticos de gastos entram em vigor.

As negociações orçamentárias que ocorrerão até dezembro, portanto, focariam na substituição dos cortes por um plano mais amplo de redução de déficit.

Reid e McConnell continuam a trabalhar nesse acordo, motivo pelo qual a reunião com Obama, anteriormente prevista para às 16h, foi adiada. Ambos os líderes expressaram otimismo de que um acordo será definido ainda esta semana.

Fonte: Market News International.

Acompanhe tudo sobre:Dívidas de paísesEstados Unidos (EUA)GovernoOrçamento federalPaíses ricos

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto