São Paulo - Os preços do etanol nos postos de combustíveis seguem competitivos apenas nos Estados de São Paulo e Goiás, de acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) referentes à semana terminada ontem e compilados pelo AE Taxas. Nos demais 24 Estados brasileiros e no Distrito Federal, a gasolina segue mais competitiva.

Segundo o levantamento, o preço do etanol está hoje em 69,61% do preço da gasolina em São Paulo ante 69,12% na semana anterior. Em Goiás, a relação está em 69,53% ante 69,52% no período analisado. Em Mato Grosso, a relação está em 71,67% e, no Paraná, em 73,13%. A gasolina está mais vantajosa principalmente em Roraima (preço do etanol é 89,21% do valor da gasolina) e no Piauí (+87,89%).

O preço médio da gasolina no Estado de São Paulo está em R$ 2,659 por litro, o que torna o etanol hidratado competitivo na região em que o valor for até R$ 1,8613. Na média da ANP, o preço do etanol em São Paulo ficou em R$ 1,851 por litro, 0,55% abaixo do ponto de equilíbrio entre gasolina e etanol, o que torna o etanol mais competitivo. Na semana, os preços do etanol subiram 0,70% nos postos no Estado de São Paulo, acumulando uma alta de 2,32% no período de um mês.

A vantagem do etanol é calculada considerando que o poder calorífico do motor a álcool é de 70% do poder nos motores à gasolina. No cálculo, são utilizados valores médios coletados em postos em todos os estados e no Distrito Federal. Quando a relação aponta um valor entre 70,00% e 70,50%, é considerada indiferente a utilização de etanol ou de gasolina no tanque de combustível.

Os preços do etanol hidratado praticados nos postos brasileiros recuaram em 11 Estados e no Distrito Federal e subiram em outros 14, ainda de acordo com os dados coletados. Em São Paulo, maior estado consumidor, as cotações subiram 0,70% na semana. No período de um mês, as cotações do etanol registram alta acumulada de 2,32% nos postos paulistas.

A maior alta semanal foi verificada em Goiás, de 1,33%. A maior queda semanal foi verificada no Distrito Federal, de 2,10%.