Economia

Estudo prevê que PIB japonês cresça 0,3%

Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 terão um impacto na economia do Japão de em torno de 20 trilhões de ienes


	Bandeira do Japão: documento também estabelece que o evento deverá promover a criação de 1,21 milhões de postos de trabalhos
 (Mark Thompson/Getty Images)

Bandeira do Japão: documento também estabelece que o evento deverá promover a criação de 1,21 milhões de postos de trabalhos (Mark Thompson/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2014 às 10h27.

Tóquio - Os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 terão um impacto na economia do Japão de em torno de 20 trilhões de ienes (US$ 190,9 bilhões) o que elevaria o PIB japonês em 0,3%, segundo um estudo do Instituto de Estratégias Urbanas do país publicado nesta terça-feira.

O documento também estabelece que o evento deverá promover a criação de 1,21 milhões de postos de trabalhos antes da realização dos Jogos se a administração fizer reformas para desregulamentar vários setores e o próprio mercado de trabalho.

Os dados que aparecem no relatório incluem as projeções realizadas pelo governo metropolitano de Tóquio, que inicialmente estimou que os Jogos Olímpicos gerariam 3 trilhões de ienes (US$ 28,6 bilhões) em torno da forte demanda prevista para a construção de infraestrutura.

Neste sentido, o documento considera a extensão das linhas ferroviárias que conectam os dois principais aeroportos da capital, assim como as do subúrbio da cidade, além de um grande aumento na construção de alojamentos.

Os Jogos trariam também um aumento do turismo e do consumo, que representa 60% do PIB japonês.

O estudo põe especial ênfase na necessidade de medidas que desregulamentem certos setores a fim de evitar uma ressaca econômica depois dos Jogos e que permitam a entrada de companhias estrangeiras para fomentar o investimento e a geração de emprego.

O presidente do Instituto de Estratégias Urbanas é o ex-ministro de Estado de Política Fiscal e Econômica Heizo Takenaka, incentivador de uma série de reformas estruturais para potencializar a competitividade durante o mandato de Junichiro Koizumi (2001-2006).

O próprio Takenaka fará parte de um comitê convocado pela atual administração do primeiro-ministro Shinzo Abe para desenvolver zonas econômicas especiais e outras medidas para aliviar a carga tributária das empresas.

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