Economia

Estoque de crédito no Brasil cai 0,1% em agosto, diz BC

Inadimplência no segmento de recursos livres ficou estável em 5,6 por cento, enquanto o spread bancário no mesmo segmento foi a 36,9 pontos percentuais

Crédito: no mês, a inadimplência no segmento de recursos livres ficou estável em 5,6 por cento (Foto/Thinkstock)

Crédito: no mês, a inadimplência no segmento de recursos livres ficou estável em 5,6 por cento (Foto/Thinkstock)

R

Reuters

Publicado em 27 de setembro de 2017 às 10h57.

Última atualização em 27 de setembro de 2017 às 11h32.

Brasília - O estoque total de crédito no Brasil caiu 0,1 por cento em agosto sobre julho, a 3,047 trilhões de reais, refletindo a persistente debilidade no volume de financiamentos no país a despeito de condições mais baratas para a tomada de empréstimos.

Com o resultado de agosto, o estoque geral de crédito passou a responder por 47,1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), contra 50,4 por cento em igual mês do ano passado, divulgou o Banco Central nesta quarta-feira.

No acumulado dos oito primeiros meses do ano, a retração do estoque chegou a 1,9 por cento, recuando 2,2 por cento em 12 meses.

Esse movimento se deu apesar do barateamento do crédito, na esteira da continuidade da redução da Selic pelo BC.

Considerando apenas o segmento de recursos livres, em que as taxas são definidas livremente pelas instituições financeiras, os juros médios caíram a 45,6 por cento em agosto, contra 46,6 por cento em julho.

O spread, que mede a diferença entre o custo de captação e a taxa cobrada pelos bancos ao consumidor final, também diminuiu a 36,9 pontos percentuais em agosto, ante 37,6 pontos no mês anterior.

A inadimplência em recursos livres, por sua vez, ficou estável em 5,6 por cento.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCréditoeconomia-brasileira

Mais de Economia

Estamos performando melhor, diz Haddad sobre descongelamento de R$ 1,7 bi do Orçamento

Free Flow: a revolução do transporte rodoviário no Brasil

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025