Economia

Estatais federais deixam de investir R$ 15,4 bilhões

As estatais federais executaram 86% dos investimentos previstos para 2014, abaixo do índice de 92,1% registrado em 2013


	Obras: dotação final de 2014 para essas empresas somou R$ 111 bilhões, dos quais R$ 95,6 bilhões foram executados
 (Agência Petrobras)

Obras: dotação final de 2014 para essas empresas somou R$ 111 bilhões, dos quais R$ 95,6 bilhões foram executados (Agência Petrobras)

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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2015 às 09h05.

Brasília - As estatais federais executaram 86% dos investimentos previstos para 2014, abaixo do índice de 92,1% registrado em 2013, o que mostra que as empresas do governo deixaram de aplicar cerca de 15,4 bilhões em obras e projetos no País no ano passado.

Os dados constam de relatório do Ministério do Planejamento publicado nesta segunda-feira, 2, no Diário Oficial da União. Segundo o documento, a dotação final de 2014 para essas empresas somou R$ 111 bilhões, dos quais R$ 95,6 bilhões foram executados.

O relatório divulga o desempenho de 68 estatais, sendo 62 do setor produtivo e seis do setor financeiro. A Petrobras aplicou 90,8%, ou um total de R$ 65,5 bilhões, de seu orçamento de R$ 72 milhões. A execução em 2014 da petrolífera, porém, foi menor do que a apresentada no ano anterior, quando a empresa desembolsou R$ 72,6 bilhões (97,6%) de um total de R$ 74 bilhões.

Já o Grupo Eletrobras investiu R$ 6 bilhões em 2014, o equivalente a 70,5% do total de R$ 8,8 bilhões. A Infraero executou 74,9% de seu orçamento, aplicando R$ 1,4 bilhão em investimentos.

No setor financeiro, Caixa aplicou R$ 1,8 bilhão, ou 81,9% do total de R$ 2,3 bilhões. O Banco do Brasil investiu R$ 1,9 bilhão (62,8%) do valor global de R$ 3,1 bilhões. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) executou 64,9% de seu orçamento de R$ 52 milhões para o ano, um gasto de R$ 33,9 milhões.

O documento revela ainda que a maior parte dos investimentos das estatais em 2014 foi destinada à Região Sudeste (28,2%), seguida de Nordeste (12,8%), Sul (2,4%), Norte (1,9%) e Centro-Oeste (0,5%). Outros investimentos foram feitos na regiões caracterizadas como 'nacional' (46,6%) e 'exterior' (7,7%).

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