Economia

Estagnação do euro e crescimento baixo da UE são confirmados

Eurostat confirmou a estagnação do PIB da Zona do Euro e o crescimento moderado da economia da União Europeia no 2º trimestre


	Zona do Euro: dados confirmam as primeiras estimativas do Eurostat de agosto
 (Daniel Roland/AFP)

Zona do Euro: dados confirmam as primeiras estimativas do Eurostat de agosto (Daniel Roland/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2014 às 08h45.

Bruxelas - O escritório comunitário de estatística Eurostat confirmou nesta sexta-feira a estagnação do Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro e o crescimento moderado da economia da União Europeia (UE) no segundo trimestre do ano.

Os dados confirmam as primeiras estimativas do Eurostat, divulgadas em agosto, e indicam um crescimento nulo da economia dos países do euro em relação aos três primeiros meses do ano e um avanço de 0,2% no conjunto da UE.

No primeiro trimestre do ano, o PIB dos dezessete países que compartilham a moeda única tinha crescido 0,2%, enquanto nos vinte e oito membros da UE essa taxa foi de 0,3%.

Em termos anualizados, a economia da Zona do Euro se expandiu 0,7% e a da UE 1,2% no segundo trimestre do ano, 0,3% e 0,2% a menos do que nos três meses anteriores.

A forte queda foi motivada principalmente pelo retrocesso de 0,2% da maior economia da Zona do Euro, a Alemanha, a estagnação da segunda maior potência do continente, a França, e a desaceleração de 0,2% da terceira maior economia da Europa, a Itália, que entrou em recessão técnica.

A Espanha, com o quarto maior PIB dos países do euro, avançou 0,6%, mesma taxa de crescimento de Portugal.

Os países que registraram os piores resultados econômicos foram Romênia, com uma queda de 1%, e Dinamarca e Chipre, os dois com recessão de 0,3%.

No extremo oposto, os países que mais cresceram nestes três meses foram Malta (1,3%), Letônia (1%), Lituânia, Hungria e Reino Unido, todos com 0,8%.

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