Economia

Esperamos acordo mais rápido possível com a Argentina, diz FMI

Com a crise, Macri pediu ajuda ao FMI para acelerar os desembolsos do acordo de US$ 50 bilhões feito em junho

Presidente da Argentina, Mauricio Macri, em Buenos Aires (Marcos Brindicci/Reuters)

Presidente da Argentina, Mauricio Macri, em Buenos Aires (Marcos Brindicci/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de setembro de 2018 às 13h05.

Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) quer concluir as negociações com autoridades da Argentina "o mais rápido possível" para chegar a uma nova versão do acordo de ajuda à administração de Mauricio Macri, afirmou um porta-voz do Fundo nesta quinta-feira. Tem havido progressos no diálogo no nível dos funcionários, acrescentou o porta-voz, Gerry Rice, em entrevista coletiva em Washington.

Segundo ele, há a impressão de um "senso de urgência" nessas conversas. A Argentina negociou um pacote de US$ 50 bilhões com o FMI em junho, depois que uma onda de vendas de pesos levou investidores a se preocupar sobre a capacidade do país de atender seus compromissos de dívida. Macri pediu ajuda ao FMI para acelerar os desembolsos do acordo, após o peso recuar novamente com força ante o dólar em agosto.

O ministro das Finanças argentino, Nicolás Dujovne, anunciou uma série de medidas de austeridade no início de setembro para acalmar os mercados, então voou para Washington para começar o novo diálogo com o FMI. Macri e a diretora-gerente do Fundo, Christine Lagarde, se reuniram recentemente, mas não há uma reunião prevista sobre o assunto do conselho do FMI, disse Rice.

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