Carnes: a embaixada brasileira na capital da Jamaica fez hoje uma nova tentativa para que as autoridades do país suspendam a proibição das importações (Ricardo Moraes/Reuters)
EFE
Publicado em 29 de março de 2017 às 21h48.
Kingston - Uma equipe de especialistas do governo da Jamaica partiu nesta quarta-feira de Kingston rumo ao Brasil para realizar uma investigação própria sobre o escândalo de carne adulterada investigado pela Polícia Federal.
O secretário do Ministério de Indústria, Comércio, Agricultura e Pesca da Jamaica, Donavan Stanberry, informou que a equipe incluirá funcionários da Divisão de Serviços Veterinários, do Departamento de Saúde Pública, da Comissão de Assuntos do Consumidor e representantes de importadores de carne em conserva do país.
A viagem da comitiva ocorre enquanto seguem na Jamaica as análises de amostras da carne importada do Brasil.
O Ministério da Agricultura da Jamaica anunciou que a proibição de importar e distribuir carne em conserva do Brasil permanecerá até que as análises pertinentes tenham sido concluídas.
A embaixada brasileira na capital da Jamaica fez hoje uma nova tentativa para que as autoridades do país suspendam a proibição das importações de carnes em conserva brasileiras.
Os diplomatas brasileiros informaram ao governo jamaicano que os principais mercados mundiais, incluindo a União Europeia, Estados Unidos, Canadá, Rússia e os Emirados Árabes Unidos, não impuseram uma proibição total às importações. Apenas os 21 frigoríficos envolvidos na investigação foram vetados de exportar.
Além disso, a embaixada do Brasil em Kingston lembrou que China, Chile, Egito, Barbados e Coreia do Sul, que tinham proibições parciais de importação de carne em conserva até a última terça-feira, anunciaram que a restrição se limitará aos 21 frigoríficos investigados pela Polícia Federal.