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Da Redação
Publicado em 22 de julho de 2010 às 08h30.
Múrcia, Espanha - O Governo do Brasil e as autoridades de Múrcia assinaram um acordo sobre agroindústria, indústria alimentícia e pesquisa agrícola, com o objetivo de impulsionar as relações comerciais e a troca técnico-científica entre o país sul-americano e esta região do sudeste espanhol.
Conforme o comunicado do Governo de Múrcia, o convênio foi assinado pelo conselheiro da empresa e investigação, Salvador Marín, e o ministro da Agricultura do Brasil, Wagner Rossi, dentro da missão que realiza nesta semana no país com uma ampla representação institucional e empresarial murciana.
O acordo estabelece a colaboração, a cooperação técnico-científica nos campos da indústria agroalimentar mediante a troca de especialistas, profissionais e cientistas, e a realização de visitas técnicas, seminários e outras formas de formação profissional para o desenvolvimento de pesquisas conjuntas.
A Comunidade Autônoma murciana e o Ministério brasileiro acordaram promover o comércio e a tecnologia agrícola, e criar condições favoráveis para a importação e exportação de produtos estratégicos.
Para o conselheiro Marín, "este importante acordo coloca à Região em uma posição de preferência no mercado brasileiro".
O acordo, assinalou Marín, "foi possível graças ao valor agregado que apresenta a internacionalização integral com a combinação de empresas, universidades e centros tecnológicos e de investigação que impulsiona o Governo regional".
Além disso, na assinatura do acordo esteve presente o presidente da Embrapa, Pedro Antonio Arraes, organismo responsável de possibilitar as soluções de investigação, desenvolvimento e inovação para a sustentabilidade da agricultura.
Tanto o Ministério quanto a Embrapa mostraram grande interesse pela tecnologia de maquinaria agrária de Múrcia, e especialmente pelos sistemas de irrigação e estufas.
Brasil tem quase 30 milhões de hectares aptos ao cultivo por seu solo e os recursos hídricos, e aproximadamente 5% das terras cultivadas no país sul-americano recebem irrigação, embora seu peso na produção total agrária brasileira é de 35%.