Economia

Espanha pagará juros inferiores a 4% por ajuda aos bancos

Informação sobre a economia do país é do ministro da Economia e Competitividade espanhol, Luis de Guindos

Ministro: "As taxas de juros serão muito reduzidas", afirmou Guindos em Bruxelas durante sua chegada ao Conselho de Ministros de Economia e Finanças europeus (François Lenoir/Reuters)

Ministro: "As taxas de juros serão muito reduzidas", afirmou Guindos em Bruxelas durante sua chegada ao Conselho de Ministros de Economia e Finanças europeus (François Lenoir/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2012 às 06h07.

Bruxelas - O ministro da Economia e Competitividade espanhol, Luis de Guindos, assegurou nesta terça-feira que a Espanha pagará juros provavelmente inferiores a 3% ou 4% pela ajuda europeia de até 100 bilhões de euros para sanear seu setor bancário.

"As taxas de juros serão muito reduzidas", afirmou Guindos em Bruxelas durante sua chegada ao Conselho de Ministros de Economia e Finanças europeus (Ecofin).

O ministro precisou também que o período de que desfrutará a Espanha antes de ter de pagar juros pela ajuda rondará dez anos, apesar do vencimento dos empréstimos ter uma média de 12 anos e meio.

Guindos destacou que os acordos alcançados no Eurogrupo sobre as condições da ajuda europeia aos bancos e a ampliação em um ano do período para deixar o déficit público espanhol abaixo de 3% são "absolutamente independentes".

"Obtivemos um ano mais para a redução do déficit público sem compromissos adicionais", explicou, antes de acrescentar que "não houve mais implicações ou imposições além das já estabelecidas anteriormente".

Em termos de recapitalização direta dos bancos, o ministro disse que pode acontecer "rapidamente" e lembrou que haverá 30 bilhões de euros disponíveis no final deste mês se for necessário.

"Acho que é um acordo francamente positivo do ponto de vista da recapitalização das entidades espanholas e para garantir o que é a solvência de uma parte do sistema financeiro espanhol", avaliou, assegurando que garantirá a solvência e a possibilidade de o sistema bancário espanhol voltar a conceder crédito.

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