Economia

Espanha foi país com mais estrangeiros desempregados da UE

O país apresenta a porcentagem mais alta de desemprego de estrangeiros na UE: 38,6% em cidadãos de países de fora do bloco


	Jovem protesta contra desemprego na Espanha: o índice de desemprego estrangeiro na Espanha se situou acima da taxa de desemprego nacional
 (AFP)

Jovem protesta contra desemprego na Espanha: o índice de desemprego estrangeiro na Espanha se situou acima da taxa de desemprego nacional (AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2013 às 10h09.

Bruxelas - A Espanha foi o país com a maior taxa de desemprego entre cidadãos estrangeiros da União Europeia (UE) em 2012, segundo os dados divulgados nesta sexta-feira pelo Eurostat, o escritório de estatística comunitária.

Segundo os dados do Eurostat, o país apresenta a porcentagem mais alta de desemprego de estrangeiros na UE: 30,6%, quando se trata de cidadãos comunitários (contra 12,5% da média da UE) e 38,6% em cidadãos de países de fora da UE (contra 21,3% da média nos 27).

Assim como no conjunto da União, o índice de desemprego estrangeiro na Espanha se situou acima da taxa de desemprego nacional, que em 2012 foi de 23,1% segundo Eurostat.

Só a Grécia superou esse número de desemprego, com uma taxa de 23,4%, o que coloca a Espanha em segundo lugar do desemprego total na Europa em 2012.

Segundo os dados apresentados pelo Eurostat, em 2012 7% dos trabalhadores da União Europeia eram cidadãos estrangeiros: de 15,2 milhões de trabalhadores estrangeiros, 6,6 milhões eram de algum Estado da UE e 8,6 milhões eram cidadãos de terceiros países.

Quanto às maiores porcentagens de emprego de cidadãos de fora da UE se destacam a República Tcheca (73%), Chipre (73,4%) e Islândia (78,3%).

Os Estados-membros com maiores taxas de emprego entre os trabalhadores provenientes de outros países da UE foram Eslovênia (80,2%), Letônia (76,6%) e República Tcheca (74,0%).

A porcentagem de desemprego de cidadãos de outro país da UE na média dos 27 foi 12,5%, pouco maior que a de conterrâneos (9,8%), mas claramente inferior à dos cidadãos de um país alheio à UE (21,3%). 

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