Economia

Escoamento de grãos pelo Arco Norte crescerá para 26 mi t

Portos ao norte do país são vistos como uma opção para reduzir congestionamentos nos pontos de escoamento do Sul/Sudeste


	Grãos: canais de exportação começam a embarcar maiores volumes ao exterior
 (Getty Images)

Grãos: canais de exportação começam a embarcar maiores volumes ao exterior (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2014 às 15h02.

São Paulo - O governo do Brasil estima que o volume escoado de grãos pelos portos do chamado "Arco Norte" cresça para 26 milhões de toneladas em 2014/15, ante 16 milhões de toneladas em 2013/14, à medida que novos canais de exportação começam a embarcar maiores volumes ao exterior.

A previsão foi feita nesta quinta-feira pelo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Seneri Paludo, durante evento do setor em São Paulo.

Os portos ao norte do país são vistos como uma opção para reduzir congestionamentos nos pontos de escoamento do Sul/Sudeste.

"Para o ano que vem, a nossa meta lá no ministério --e estamos trabalhando junto com o Ministério dos Transportes-- é que pelos portos do Arco Norte a gente passe 26 milhões de toneladas de grãos", disse Paludo, acrescentando que isso tira a pressão sobre os portos ao Sul/Sudeste do país.

Os portos do chamado Arco Norte incluem desde Itacoatiara, no Amazonas, até Salvador, na Bahia (Nordeste). O secretário citou ainda os terminais de Santana, Barcarena, Outeiro, Miritituba e Tegram.

O governo considera em suas avaliações um novo canal de escoamento, que inclui um trecho pela rodovia BR-163 e o terminal fluvial de Miritituba, no Pará. Também considera a inauguração recente de um trecho da Ferrovia Norte-Sul.

Ele acrescentou que o Ministério da Agricultura estima uma queda de 30 por cento no valor do frete no médio prazo, considerando pelo menos duas safras, com a nova opção pelo norte.

"Isso depende de outros fatores, mas a gente estima que no médio prazo é que se tenha uma redução ao produtor e no sistema como um todo de cerca de 30 por cento... Se a gente conseguir, já é um grande avanço sobre o que tem hoje", disse, comentando um dos principais problemas do agronegócio do Brasil, a logística deficitária.

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