Economia

Entrada de dólares supera a saída em US$ 2,5 bi em setembro

De janeiro a setembro, o fluxo cambial ficou positivo em US$ 6,679 bilhões

Dólar: em setembro, a conta financeira registrou déficit de US$ 64 milhões (Dado Ruvic/Reuters)

Dólar: em setembro, a conta financeira registrou déficit de US$ 64 milhões (Dado Ruvic/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 4 de outubro de 2017 às 14h11.

Mais dólares entraram do que saíram no país em setembro. De acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (4), o fluxo cambial ficou positivo em US$ 2,545 bilhões no mês passado. De janeiro a setembro, o fluxo cambial ficou positivo em US$ 6,679 bilhões.

Em setembro, a conta financeira (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações) registrou déficit de US$ 64 milhões. Já o segmento comercial (operações de câmbio relacionadas a exportações e importações) apresentou resultado positivo de US$ 2,609 bilhões.

Commodities

O BC também divulgou hoje o Índice de Commodities Brasil (IC-Br), que mostra a variação de preços de produtos primários com cotação internacional. Em setembro, o índice apresentou alta de 1,11%. Em 12 meses, encerrados em setembro, o índice subiu 0,09%, e no acumulado do ano, houve retração de 5,7%.

O IC-Br é calculado com base na variação em reais dos preços de produtos primários (commodities) brasileiros negociados no exterior. O BC observa os produtos que são relevantes para a dinâmica dos preços ao consumidor no Brasil.

No mês passado, o segmento de energia (petróleo, gás natural e carvão) registrou aumento de 6,19%, enquanto o de metais (alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel) subiu 1,74%.

O segmento agropecuário (carne de boi, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café, arroz e carne de porco) registrou alta de 0,21%.

O índice internacional de preços de commodities CRB, calculado pelo Commodity Research Bureau, registrou queda de 2,36% em setembro e alta de 2,94%, em 12 meses.

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