Economia

Enrique Peña diz que buscará aliança com o Brasil

Presidente mexicano afirmou que ''não resta dúvida de que a imagem do México no mundo se deteriorou nos últimos anos"

O candidato do PRI à presidência do México, Enrique Peña Nieto:  ''a decolagem de países como o Brasil contrastou com a estagnação do México'' (Ronaldo Schemidt/AFP)

O candidato do PRI à presidência do México, Enrique Peña Nieto: ''a decolagem de países como o Brasil contrastou com a estagnação do México'' (Ronaldo Schemidt/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2012 às 21h18.

Santiago - O presidente eleito do México, Enrique Peña Nieto, afirmou que seu governo intensificará os esforços na América do Sul para mudar a imagem deteriorada de seu país e que, nesse contexto, buscará uma aliança estratégica com o Brasil.

Em entrevista publicada nesta quarta-feira pelo jornal chileno ''La Segunda'', Peña Nieto afirmou que ''não resta dúvida de que a imagem do México no mundo se deteriorou nos últimos anos, e a decolagem de países como o Brasil contrastou com a estagnação do México''.

''Buscaremos desenvolver uma verdadeira aliança estratégica com o Brasil para aprofundar nossa relação em todos os âmbitos'', ressaltou o candidato do Partido Revolucionário Institucional (PRI), que no último domingo triunfou nas eleições presidenciais com 38,96% dos votos.

Peña Nieto explicou que para recuperar a liderança de seu país na região aumentará os esforços através da ''interlocução efetiva, privilegiando foros de alcance continental e, inclusive, mecanismos subregionais que aprofundem os vínculos com países vizinhos, como a Aliança do Pacífico''.

Por outro lado, e com relação à saída de Fernando Lugo do poder no Paraguai, o presidente eleito do México sustentou que apesar de o impeachment ser um procedimento que está previsto na constituição local, ''existe um consenso na região sobre o fato de que a destituição do presidente Lugo não observou o devido processo''.

Segundo Peña Nieto, a política externa do México baseia-se nos princípios básicos da reciprocidade e igualdade entre estados, assim como na não-intervenção.

''Nesse sentido, manteremos o excelente nível de entendimento e de amizade que existem entre nossas nações irmãs'', concluiu.

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