Economia

Energia e serviços impulsionam inflação na zona do euro em setembro

Preços ao consumidor nos 19 países que usam o euro aumentaram 0,5% no comparativo mensal em setembro

 (Eric Gaillard/Reuters)

(Eric Gaillard/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 20 de outubro de 2021 às 09h16.

Última atualização em 20 de outubro de 2021 às 12h46.

Energia e serviços mais caros impulsionaram a inflação da zona do euro em setembro, como esperado, mostraram dados nesta quarta-feira, com o núcleo da inflação também vindo mais alto.

O escritório de estatísticas da União Europeia (UE), a Eurostat, informou que os preços ao consumidor nos 19 países que usam o euro aumentaram 0,5% no comparativo mensal em setembro, para um aumento anual de 3,4%, conforme estimado anteriormente pela Eurostat.

  • Vá além do básico e fique por dentro das principais análises econômicas. Assine a EXAME

Embora o número tenha ficado bem acima da meta do Banco Central Europeu (BCE), de 2%, a ultrapassagem resultou principalmente do aumento interanual de 17,6% nos preços da energia e de 2,0% nos custos de alimentos, álcool e tabaco.

Sem esses itens voláteis, o chamado núcleo de inflação cresceu 0,4% no comparativo mensal, para um aumento anual de 1,9%, acima do acréscimo de 1,6% de agosto.

A Eurostat disse que os preços da energia foram responsáveis ​​por quase metade da leitura geral da inflação anual, adicionando 1,63 ponto percentual ao resultado final. Os serviços adicionaram 0,72 ponto percentual e os preços dos bens industriais não energéticos, 0,57 ponto.

O BCE espera que os preços ao consumidor comecem a desacelerar novamente em 2022.

Acompanhe tudo sobre:InflaçãoUnião Europeia

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto