Economia

Endividamento de famílias recua na cidade de São Paulo

O número de famílias paulistanas endividadas caiu de 1,846 milhão em setembro para 1,754 milhão no mês passado


	O principal tipo de dívida registrado em outubro foi no cartão de crédito (73,6%), seguido por carnês (19,5%) e financiamento de carro (17,6%)
 (Getty Images)

O principal tipo de dívida registrado em outubro foi no cartão de crédito (73,6%), seguido por carnês (19,5%) e financiamento de carro (17,6%) (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2012 às 10h12.

São Paulo - A parcela de famílias endividadas na capital paulista caiu para 48,9% em outubro depois de permanecer acima dos 50% durante três meses seguidos, informou nesta segunda-feira a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio). Em setembro, esse porcentual era de 51,5%. Para a entidade, o resultado de outubro mostra que o endividamento está controlado e que ainda há espaço para crescer sustentado pelos altos níveis de emprego e renda da população.

O número de famílias paulistanas endividadas caiu de 1,846 milhão em setembro para 1,754 milhão no mês passado. Em outubro do ano passado, São Paulo tinha 1,542 milhão de famílias endividadas. Os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) foram coletados com 2.200 consumidores no município de São Paulo. O total da famílias com contas em atraso recuou de 12,7% em setembro para 11,8% no mês seguinte, o menor porcentual desde janeiro deste ano (10,5%).

Entre as famílias inadimplentes, 43,1% têm contas vencidas por mais de 90 dias, 27% entre 30 e 90 dias e 29,6% em até 30 dias. "Os dados demonstram que o consumidor estava com dificuldade para equacionar as dívidas contraídas no início do ano, e agora está conseguindo liquidá-las", afirmou a FecomercioSP, em nota à imprensa.

O principal tipo de dívida registrado em outubro foi no cartão de crédito (73,6%), seguido por carnês (19,5%), financiamento de carro (17,6%), crédito pessoal (12,3%), cheque especial (8,8%) e financiamento de casa (7,3%).

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