Economia

Endividamento das famílias fica em 42,2% em outubro, aponta BC

O cálculo do BC leva em conta o total das dívidas dividido pela renda no período de 12 meses. A maior parte das dívidas é com o setor imobiliário

Mercado em São Paulo (SP): BC divulga dados sobre dívidas das famílias (Paulo Whitaker/Reuters)

Mercado em São Paulo (SP): BC divulga dados sobre dívidas das famílias (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de dezembro de 2018 às 14h53.

Brasília - O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro ficou em 42,2% em outubro, ante 42,1% em setembro, informou nesta quinta-feira, 27 o Banco Central. Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento foi de 23,9% em outubro, ante 23,7% em setembro.

O cálculo do BC leva em conta o total das dívidas dividido pela renda no período de 12 meses. Além disso, incorpora os dados da Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar (Pnad) contínua e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), ambas do IBGE.

Segundo o BC, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) atingiu 19,7% em outubro, ante 19,6% em setembro. Descontados os empréstimos imobiliários, o comprometimento da renda foi de 17,3% em outubro, mesmo patamar de setembro.

Crédito para habitação

O estoque das operações de crédito direcionado para habitação no segmento pessoa física cresceu 0,5% em novembro ante outubro, totalizando R$ 589,412 bilhões, informou o Banco Central. Em 12 meses até novembro, o crédito para habitação no segmento pessoa física subiu 4,6%.

Já o estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoa física avançou 1,6% em novembro ante outubro, para R$ 167,477 bilhões. Em 12 meses, houve alta de 13,2%.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralDívidasPNAD

Mais de Economia

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês