Economia

Empresas da zona do euro tem ritmo mais forte em mais de 5 anos

Índice PMI Composto final do IHS Markit para a zona do euro subiu a 54,4 em dezembro ante 53,9 em novembro

Desempenho de empresas na zona do euro: índice permanece desde meados de 2013 acima da marca de 50 que divide crescimento de contração (vetkit/Thinkstock)

Desempenho de empresas na zona do euro: índice permanece desde meados de 2013 acima da marca de 50 que divide crescimento de contração (vetkit/Thinkstock)

R

Reuters

Publicado em 4 de janeiro de 2017 às 08h33.

Londres - A atividade empresarial na zona do euro encerrou 2016 no ritmo mais rápido em cinco anos e meio, mostrou nesta quarta-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), uma vez que a moeda mais fraca impulsionou a demanda em dezembro.

O índice PMI Composto final do IHS Markit para a zona do euro subiu a 54,4 em dezembro ante 53,9 em novembro, contra medição preliminar de 53,9 e no nível mais alto desde maio de 2011.

O índice permanece desde meados de 2013 acima da marca de 50 que divide crescimento de contração.

"As indústrias e, em menor grau, o setor de serviços estão se beneficiando do euro mais fraco, que está impulsionando as exportações de bens e encorajando a demanda por serviços como turismo", disse o economista-chefe do IHS Markit Chris Williamson.

Williamson disse que os dados indicam um crescimento econômico no quarto trimestre de 0,4 por cento, em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters no mês passado.

O PMI para o dominante setor de serviços caiu para 53,7 de 53,8 em novembro, mas ficou bem acima da preliminar de 53,1. As indústrias tiveram em dezembro o melhor mês em mais de cinco anos, segundo pesquisa divulgada na segunda-feira.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasPMI – Purchasing Managers’ IndexZona do Euro

Mais de Economia

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados