Economia

Empresas da Europa devem puxar lucros no 2º trimestre

Empresas europeias, e não de emergentes, estão posicionadas para serem os destaques na temporada de balanços do segundo trimestre graças à recuperação regional


	Apesar do euro mais fraco ter corroído lucros das exportadoras, do preço do petróleo ter afundado, e dos metais terem se enfraquecido, a economia europeia mostrou sinais de crescimento
 (Chung Sung-Jun/Getty Images)

Apesar do euro mais fraco ter corroído lucros das exportadoras, do preço do petróleo ter afundado, e dos metais terem se enfraquecido, a economia europeia mostrou sinais de crescimento (Chung Sung-Jun/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 08h29.

Londres - As empresas europeias de comida, bebida, tecnologia e finanças estão posicionadas para serem os destaques na temporada de balanços do segundo trimestre graças a uma crescente recuperação regional, enquanto as companhias que vendem para os mercados emergentes podem decepcionar.

Apesar do euro mais fraco ter corroído lucros das exportadoras, do preço do petróleo ter afundado, e dos metais terem se enfraquecido durante o trimestre, a economia europeia, finalmente, mostrou sinais de crescimento.

O consenso de expectativas de ganhos dos analistas historicamente mais precisos aponta as empresas de consumo cíclico --fabricantes e varejistas de comidas, bebidas, produtos de limpeza e tabaco-- como as companhias que deverão responder pelas maiores surpresas positivas.

O SmartEstimate, da StarMine, que utiliza as previsões dos analistas com base em precisão e antecipação, indica que os ganhos no setor de bens de consumo devem bater o consenso em 1,4 por cento. Tecnologia e finanças também devem bater as perspectivas traçadas pelo consenso, enquanto as empresas de telecomunicações e indústrias podem decepcionar.

Por outro lado, fracos dados comerciais da China em junho revelados na quarta-feira alimentaram a cautela geral com os mercados emergentes, cuja desaceleração econômica contribuiu para a revisão para baixo do crescimento mundial feita pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) na terça-feira.

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