Economia

Empresas buscaram mais crédito em julho, diz Serasa

O indicador subiu 2,3% em julho


	Sede da Serasa: os economistas da Serasa avaliam que o crescimento da procura por crédito decorre de um ambiente externo ainda difícil para captações externas
 (Divulgação)

Sede da Serasa: os economistas da Serasa avaliam que o crescimento da procura por crédito decorre de um ambiente externo ainda difícil para captações externas (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2013 às 10h13.

São Paulo - O Indicador de Demanda das Empresas por Crédito, divulgado nesta quinta-feira, 15, pela Serasa Experian, subiu 2,3% em julho em relação a julho de 2012. Foi a segunda alta consecutiva nesta base de comparação, com aceleração em relação ao resultado interanual do indicador em junho, que ficou em 0,6%. Com isso, no acumulado do ano diminuiu a queda da demanda das empresas por crédito de -4,7% entre janeiro e junho para -3,7% entre janeiro e julho.

Na comparação com junho, a busca das empresas por crédito subiu 9,7%, mas o resultado refletiu a maior quantidade de dias úteis (23 em julho contra 20 no mês anterior). Grandes empresas e o setor industrial foram os destaques do mês.

As grandes empresas registram alta de 17,4% frente a julho do ano passado e de 18,4% no acumulado do ano. Por setor, as empresas industriais lideraram a procura por crédito, com alta de 8,4% em relação a julho de 2012, embora no acumulado do ano registrem queda de 4,2%.

Em nota distribuída à imprensa, os economistas da Serasa Experian avaliam que o crescimento da procura por crédito pelas grandes empresas é decorrente de um ambiente externo ainda difícil para captações externas e de um mercado de capitais com pouco apetite ao risco. Com isso, elas estão buscando linhas de financiamento oferecidas pelos bancos do País.

Já o nível relativamente mais desvalorizado da taxa de câmbio "pode estar influenciando positivamente a busca por crédito por parte das empresas industriais, tendo em vista os ganhos de competitividade decorrentes de níveis mais depreciados da moeda local", dizem os economistas, por meio de nota.

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