Economia

Empresários do transporte querem PSI até final de 2015

A atual taxa, de 6% ao ano, vai até o final de 2014


	Guido Mantega: representante do setor participará da reunião de Mantega com empresários que será realizada na quarta-feira, 12, em Brasília
 (Agência Brasil)

Guido Mantega: representante do setor participará da reunião de Mantega com empresários que será realizada na quarta-feira, 12, em Brasília (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2014 às 12h12.

São Paulo - O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus) e do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), José Antonio Fernandes Martins, informou que pedirá ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, a prorrogação das regras do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) para o final de dezembro de 2015. A atual taxa, de 6% ao ano, vai até o final de 2014.

Martins participará da reunião de Mantega com empresários que será realizada na quarta-feira, 12, em Brasília. O executivo, que também é vice-presidente de Relações Institucionais da Marcopolo, contou que o encontro não tem uma pauta específica definida e que as suas propostas serão colocadas ao ministro caso tenha oportunidade.

A prorrogação do PSI para 2015 seria benéfica para o País pois, segundo Martins, os atuais investimentos em infraestrutura só farão algum efeito significativo na economia a partir do ano que vem.

O executivo também deverá levar ao ministro preocupações do setor quanto às constantes depredações de ônibus nas cidades e aos reajustes tarifários suspensos no ano passado por causa das manifestações populares.

De acordo com ele, os ataques contra os veículos diminuíram a demanda das empresas de transporte urbano à indústria. "Os empresários pararam de comprar com as depredações", disse ao Broadcast, serviço de informações da Agência Estado.

Por último, Martins afirmou que vai pedir ao ministro da Fazenda o prosseguimento da política de desoneração da folha de pagamentos do setor e o retorno do Reintegra, programa de incentivo às exportações que foi encerrado em dezembro último.

"Os empresários do setor estão preocupados com a situação, mas também esperançosos de que o País atinja o superávit primário de 1,9% do PIB (Produto Interno Bruto) e as metas de redução nos gastos para o governo mostrar ao mundo que está promovendo a mudança do foco do consumo para os investimentos", disse Martins.

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