Economia

Empresas esperarão até pleito para investir, diz pesquisa

Mesmo com perspectiva de aumento de 10% nas vendas para este ano, a maioria dos entrevistados (66%) declarou que não pretende contratar nos próximos 12 meses


	Dinheiro: executivos preferem esperar resultado do pleito para tomar decisões
 (Getty Images)

Dinheiro: executivos preferem esperar resultado do pleito para tomar decisões (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2014 às 17h05.

São Paulo - Executivos de companhias que atuam no Brasil estão cautelosos quanto a contratar e realizar investimentos antes das eleições presidenciais, que acontecem em outubro, segundo mostra uma pesquisa feita pela Young Presidents' Organization (YPO) com 91 líderes de empresas no Brasil.

Mesmo com uma perspectiva de aumento de 10% nas vendas para este ano, a maioria dos entrevistados (66%) declarou que não pretende contratar nos próximos 12 meses.

Outros 7% disseram que haverá cortes de funcionários.

Sobre investimentos, 44% dos entrevistados devem intensificar gastos de capital no ano que vem, enquanto 43% manterão o ritmo.

Outros 13% declararam que vão diminuir seus investimentos.

Executivos preferem esperar o resultado do pleito para tomar decisões.

Em nota, o diretor sênior da AT Kearney e membro do YPO São Paulo, Mark Essle, explicou: "A incerteza sobre a economia e a direção política após a eleição têm diminuído a propensão da comunidade empresarial para a contratação e as despesas de capital".

De acordo com a pesquisa, não houve alteração quanto à confiança dos CEO's nos últimos 15 meses.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira.

Acompanhe tudo sobre:Política no BrasilInvestimentos de empresasEleiçõesEleições 2014

Mais de Economia

BC anuncia exclusão de sistema do PIX de instituições com patrimônio líquido inferior a R$ 5 milhões

Isenção de IR: Haddad diz que é 'loucura' atrelar votação de anistia para quem ganha até R$ 5 mil

Brasil está crescendo menos porque a taxa de juros está muito alta, diz Haddad

Trabalhadores por aplicativos quase triplicam em 10 anos e já representam 2,1% da população ocupada