Economia

Emprego temporário no comércio deve crescer neste ano

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas prevê a criação de 160 mil vagas para o Natal

A expectativa de crescimento das vendas no Natal é de 6% a 7% sobre 2010 (Marcelo Alvez/Agência Estado)

A expectativa de crescimento das vendas no Natal é de 6% a 7% sobre 2010 (Marcelo Alvez/Agência Estado)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2011 às 11h16.

Brasília - A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) prevê a criação de 160 mil empregos temporários para o Natal deste ano. Essa previsão corresponde a uma alta de 10% nas contratações de temporários sobre 2010, quando o comércio gerou 144 mil postos de trabalho, e de 28% sobre 2009, com 125 mil contratações.

Entretanto, o aproveitamento dos trabalhadores temporários no ano que vem será menor que em 2010. Segundo previsão da CNDL apenas 5% serão mantidos no emprego no início do próximo ano, um índice de retenção três vezes menor do que o registrado na passagem de 2010 para 2011, quando 15% dos trabalhadores de temporada foram efetivados no cargo. A explicação da CNDL é que a menor atividade econômica “deve impactar com mais força as decisões de investimento dos empresários do varejo”.

A expectativa de crescimento das vendas no Natal é de 6% a 7% sobre 2010. Para todo o ano de 2011, a CNDL espera alta de 6% nas vendas do varejo.

Segundo a confederação, a região que mais vai apresentar alta nas contratações de temporários neste ano será a Nordeste, levando-se em consideração a proporção de empresas pelo número de consumidores existentes. Já a Região Sudeste, como de costume, deve liderar as contratações de temporários em números absolutos, por concentrar o maior número de empresas e de consumidores.

Acompanhe tudo sobre:EmpregosMercado de trabalhoNatal

Mais de Economia

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês

Rui Costa diz que pacote de corte de gastos não vai atingir despesas com saúde e educação