O setor com mais destaque foi o de meios de transporte, que avançou 8,2% (Germano Lüders/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2011 às 11h40.
Rio de Janeiro - O emprego na indústria brasileira ficou estável em março na comparação com o mês anterior, após avançar 0,5% em fevereiro. Em relação ao mesmo período de 2010 houve expansão de 2,2%, o que representa a 14ª taxa positiva consecutiva. Esse resultado, no entanto, é o menor na mesma base de comparação desde fevereiro do ano passado, quando foi registrada alta de 0,8%.
De acordo com dados divulgados hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano, o indicador acumula alta de 2,6%. Nos últimos 12 meses, o emprego industrial avançou 3,9%.
Segundo o documento, embora as comparações com iguais períodos do ano anterior apontem resultados positivos, há “clara redução na intensidade do crescimento, refletindo em grande parte a elevação da base de comparação”.
Em relação ao mesmo período de 2010, as contratações superaram as demissões em 12 dos 14 locais pesquisados e em 13 dos 18 setores investigados.
Entre os locais, as principais contribuições positivas partiram da Região Nordeste (3,8%), Região Norte e Centro-Oeste (4,1%), do Rio Grande do Sul (3,7%), Paraná (4,2%) e de Minas Gerais (2,7%).
Os setores que tiveram mais destaque foram os meios de transporte (8,2%), produtos de metal (7,6%), alimentos e bebidas (2,4%), máquinas e equipamentos (5,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,6%), metalurgia básica (7,7%) e outros produtos da indústria de transformação (5,3%). Já as pressões negativas mais importantes sobre o total da indústria ficaram com papel e gráfica (-8,5%), vestuário (-3,8%) e madeira (-7,6%).
O documento do IBGE também revela que o rendimento dos trabalhadores da indústria aumentou 0,5% na passagem de fevereiro para março. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a expansão foi de 5,9%. Em 12 meses, o índice acumula alta de 7,6%.