Economia

Emprego na construção naval cresce 14,33% no 1º tri

Os 70.925 trabalhadores que estavam empregados no final de março representam o maior número da história da construção naval brasileira

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2013 às 14h49.

São Paulo - Impulsionado pelas encomendas do setor de petróleo e gás, o segmento da construção naval comemora um crescimento de 14,33% no número de trabalhadores no primeiro trimestre do ano.

Os 70.925 trabalhadores que estavam empregados no final de março, dado adiantado com exclusividade ao Broadcast, representam o maior número da história da construção naval brasileira, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparação Naval e Off-Shore (Sinaval).

São 8.889 vagas a mais do que o o saldo apurado ao final de 2012. As perspectivas do presidente do Sinaval, Ariovaldo Santana da Rocha, continuam boas. "Nos próximos três anos existe a demanda por trabalhadores representada pelo início de operação de sete novos estaleiros".

Os novos nos postos de trabalho estão principalmente no estaleiro Quip no Rio Grande do Sul, responsável pelas plataformas P-55, P-63 e P-58; no BrasFELS em Angra dos Reis, que construiu o a parte superior da P-61; e em Pernambuco para a conclusão do petroleiro Zumbi dos Palmares, inaugurado pela presidente Dilma na última segunda-feira (20).

A evolução no emprego na construção naval tem se mostrado relevante nos últimos treze anos. Em 2000, o setor empregava 1.910 pessoas, número que chegou a 40.000 em 2007.

O Sinaval credita o crescimento à percepção, principalmente da Petrobras, da necessidade de construir no Brasil a maior parte de seus petroleiros e plataformas.

A construção naval foi um dos setores beneficiados pela desoneração na folha de pagamentos no ano passado, mas o presidente do Sinaval não acredita que é este o único motivo do aumento nos postos de trabalho.

"É relevante notar que na construção naval a desoneração da folha é essencial para aumentar a competitividade do setor, mas é o volume da carteira de encomendas que efetivamente gera e mantém empregos", disse Ariovaldo.

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