"Dados demonstram que a construção segue crescendo, embora em um patamar menos vertiginoso do que em 2010", disse o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe (Omar Paixão/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 25 de outubro de 2011 às 12h26.
São Paulo - O nível de emprego na construção civil brasileira cresceu 1,27% no mês de agosto em relação a julho, com a contratação de mais 38.770 trabalhadores com carteira assinada. No ano, o aumento é de 9,44% e nos últimos 12 meses, foram 223.293 a mais (+7,77%). É o que mostra a pesquisa mensal feita pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Em agosto de 2010, a construção civil brasileira havia empregado mais 48.576 trabalhadores, o que significou alta de 1,75% no nível de contratações do setor em relação a julho. Com isso, o nível de emprego do setor registrava aumento de 14,76% empregos formais, em 2010. No total de 12 meses, a alta era de 16,51%, ou mais 399,5 mil empregados formais.
Para o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, "os dados demonstram que a construção segue crescendo, embora em um patamar menos vertiginoso do que em 2010. Isto significa que o setor continua aquecido e está ascendendo de forma mais gradual".
Brasil
Com as novas contratações, a construção brasileira empregava em agosto (2011) um total de 3.096.470 trabalhadores com carteira. Destes, cerca de 1.585.439 estavam no Sudeste; 646.340 no Nordeste; 431.833 no Sul; 245.379 no Centro-Oeste e 187.479 no Norte.
Em agosto, o emprego na construção cresceu em relação a julho em todas as regiões: Norte, +2,62%; Nordeste, +1,53%; Sudeste, +0,96%; Sul, +1,34%; e Centro-Oeste, +1,42%.
Estado de São Paulo
A construção contratou mais 4.350 trabalhadores em agosto (+0,54%), no Estado de São Paulo. Em 2011, foram contratados mais 56.358 (+7,54%) e em 12 meses, 46.471 (+6,13%), no Estado. Na capital paulista, foram contratados em agosto mais 1.881 trabalhadores (+0,51%). Até o final de agosto, as empresas paulistas já somavam 804.253 empregados com carteira assinada.