Economia

Emprego industrial fica estável em janeiro, apura IBGE

Na comparação com janeiro de 2012, o emprego industrial apontou queda de 1,1%


	Em 12 meses, os postos de trabalho na indústria diminuíram 1,4%
 (Christopher Furlong/Getty Images)

Em 12 meses, os postos de trabalho na indústria diminuíram 1,4% (Christopher Furlong/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de março de 2013 às 10h12.

Rio de Janeiro - O emprego na indústria ficou estável (0,0%) na passagem de dezembro para janeiro, na série livre de influências sazonais, informou, nesta sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com janeiro de 2012, o emprego industrial apontou queda de 1,1%. Em 12 meses, os postos de trabalho na indústria diminuíram 1,4%.

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria recuou 0,3% em janeiro ante dezembro, a terceira taxa negativa consecutiva, período em que acumulou perda de 0,7%. Na comparação com janeiro de 2012, o número de horas pagas teve queda de 1,4%, a 17ª taxa negativa seguida.

Houve recuo em 11 dos 14 locais pesquisados, assim como em 12 dos 18 ramos investigados. As principais influências negativas foram de vestuário (-7,8%), calçados e couro (-5,9%), outros produtos da indústria de transformação (-5,3%), máquinas e equipamentos (-2,9%), têxtil (-4,6%), madeira (-6,9%) e papel e gráfica (-2,6%).

Na direção oposta, o setor de alimentos e bebidas (1,6%) teve o principal resultado positivo.

Entre os locais, a região Nordeste (-4,0%) foi a principal influência negativa, pressionada pela redução no número de horas pagas nos setores de alimentos e bebidas (-5,9%), vestuário (-4,4%), refino de petróleo e produção de álcool (-9,9%), indústrias extrativas (-8,4%) e borracha e plástico (-6,7%).

Outros impactos negativos foram do Rio Grande do Sul (-4,2%), da região Norte e Centro-Oeste (-3,2%), de São Paulo (-0,8%), e Pernambuco (-7,6%).

O Paraná (1,7%) exerceu a principal contribuição positiva no número de horas pagas, graças aos setores de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (15,6%) e alimentos e bebidas (4,0%). Nos últimos 12 meses, o número de horas pagas na indústria caiu 1,9%.

Acompanhe tudo sobre:EmpregosIndústriaIndústrias em geralMercado de trabalho

Mais de Economia

Governo estuda comprar alimentos que perderiam mercado nos EUA, diz Haddad

Haddad diz que fala de Trump sobre possível contato com Lula após tarifaço é 'ótima'

Lula cobra ministros e Galípolo sobre demora para lançamento de programa habitacional

Haddad diz que governo não deve retaliar EUA e vai anunciar medidas na próxima semana