Economia

Emprego industrial cresce 0,5% em abril

Nível voltou a crescer após registrar queda em março

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h26.

Depois de registrar queda em março, o nível de emprego industrial mostrou recuperação e cresceu 0,5% em abril contra o mês anterior. No entanto, na comparação com o mesmo período de 2005, o quarto mês do ano registrou número de empregados 0,8% menor - o oitavo resultado negativo consecutivo nesta comparação, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O desempenho industrial em abril manteve o nível de emprego em trajetória de queda e causou a primeira taxa negativa no acumulado dos últimos doze meses desde julho de 2004, com redução de 0,1%.

Segundo o IBGE, os principais responsáveis pelo resultado de abril foram o estado do Rio Grande do Sul e a região Nordeste, cujas demissões superaram as contratações, em relação ao mesmo mês de 2005, em 9,3% e 3,1%, respectivamente. Houve ainda queda no nível de emprego em outras seis de 14 áreas pesquisadas. Na análise por atividade, quem perdeu mais empregados na comparação foram os setores de calçados e artigos de couro (12,4%) e máquinas e equipamentos (8,7%). Apenas oito dos 18 segmentos pesquisados mostraram alta.

No acumulado de 2006, o emprego industrial exibe retração de 0,8%, derrubado também por Rio Grande do Sul e Nordeste e pelas atividades de calçados e máquinas. Na contramão, contrataram mais no ano sete segmentos, entre eles os setores de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e equipamentos de comunicações, com alta de 5,3%, e de alimentos e bebidas, com incremento de 8%. Entre as cinco regiões que mostram alta no nível de emprego destacam-se Norte e Centro-Oeste (8,4%), regiões analisadas em conjunto, e o estado de Minas Gerais (2,5%).

Pagamento

O número de horas pagas aos empregados da indústria teve, em abril, aumento de 0,5% em relação a março. Mas na comparação com abril de 2005, houve queda de 0,4%.

Já a folha de pagamento teve o segundo resultado negativo consecutivo no mês ao registrar uma retração no nível de emprego industrial de 0,7% frente a março. Diante do resultado do mesmo mês do ano passado, o índice é positivo, com taxa de 0,3%. Em 2006, os trabalhadores da indústria acumulam ganho de 0,4% na folha de pagamento real.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

Chinesa GWM diz a Lula que fábrica em SP vai produzir de 30 mil a 45 mil carros por ano

Consumo na América Latina crescerá em 2025, mas será mais seletivo, diz Ipsos

Fed busca ajustes 'graduais' nas futuras decisões sobre juros