Carteira: de janeiro a maio, a taxa média de crescimento do emprego formal no varejo ficou em 0,9% (Marcos Santos/USP Imagens)
Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2014 às 11h39.
São Paulo - O número de empregados formais no varejo da Região Metropolitana de São Paulo ficou praticamente estável ao apresentar queda de 0,02% em maio, em relação a abril. Durante o mês foram fechadas 216 vagas, totalizando 1.007.160 empregos com carteira assinada. Em comparação com maio do ano passado, no entanto, o total de postos de trabalho representou uma alta de 0,96%.
Os dados do setor foram divulgados nesta quarta-feira, 16, pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nas informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
No período acumulado de janeiro a maio, a taxa média de crescimento do emprego formal no varejo ficou em 0,9% na comparação com igual período do ano passado.
A FecomercioSP destaca, no entanto, que nos cinco primeiros meses de 2013, a expansão era quase o dobro, de 1,7% ante o mesmo intervalo de 2012.
"Esse comportamento pode ser justificado pela perda de confiança por parte dos agentes econômicos, potencializada pela persistente pressão inflacionária e também pela estagnação da economia brasileira", explica em entidade em seu relatório.
Ainda sobre o mês de maio, a instituição diz que o "leve recuo" em maio deste ano ante o mês anterior é consequência da contratação de 48.607 profissionais e da dispensa de 48.823 empregos, de acordo com a FecomercioSP.
Os três segmentos que mais puxaram o indicador para baixo foram os setores de eletrodomésticos e eletroeletrônicos (-111 vagas), de concessionárias de veículos (-358) e de vestuário, tecidos e calçados (-508).
Outras atividades do comércio varejista, com destaque para os postos de combustíveis, cortaram 41 postos de trabalho formal em maio.
Também fecharam postos de trabalho os setores de autopeças e acessórios (-14), de materiais de construção (-25), de lojas de departamentos (-27) e de móveis e decoração (-54), segundo a FecomercioSP.
Apenas dois dos dez segmentos avaliados pelo estudo, no comparativo mensal, apresentaram contratações no período: o de supermercados (523) e o de farmácias e perfumarias (399).