Economia

Emprego cai 2,1% em março ante março/2011, diz Fiesp

O volume de demissões no período somou 55 mil

Entre os setores que mais demitiram, há destaque para produtos de madeira (-1,5%) (Henrique/Wikimedia Commons)

Entre os setores que mais demitiram, há destaque para produtos de madeira (-1,5%) (Henrique/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2012 às 12h07.

São Paulo - O nível de emprego da indústria paulista registrou queda de 2,1% no mês de março, na comparação com igual período de 2011, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O volume de demissões no período somou 55 mil.

Entre os setores que mais demitiram, há destaque para produtos de madeira (-1,5%); produto de metal exceto máquinas e equipamentos (-1,1%) e celulose/papel e produtos de papel (-1,0%). Em contrapartida, os maiores geradores de vagas foram fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustível (+3,3%); couro e fabricação de artigos de couro, artigos de viagem e calçado (+2,9%), impressão e reprodução de gravações (+0,8%).

Em relação a fevereiro, o nível de emprego da indústria paulista caiu 0,87% em março, na série com ajuste sazonal, segundo a Fiesp. Na série sem ajuste sazonal, o nível de emprego recuou 0,18%. No mês passado, a indústria paulista teve um saldo de 4,5 mil demissões.

No acumulado dos três primeiros meses do ano, o nível de emprego da indústria paulista ficou estagnado (0%) ante igual intervalo de 2011. Dos 22 setores da indústria analisados pela Fiesp, sete contrataram, 13 demitiram e dois mantiveram seus quadros estáveis em março.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasEmpregosFipeIndústriaMetrópoles globaissao-paulo

Mais de Economia

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025

“Existe um problema social gerado pela atividade de apostas no Brasil”, diz secretário da Fazenda

Corte de juros pode aumentar otimismo dos consumidores nos EUA antes das eleições