Economia

Emissão de empréstimos na China recua a 8,06 trilhões de yuans no 1º bimestre

Valor representa queda de 1,1 trilhão de yuans em relação aos dois primeiros meses de 2023

China: novos empréstimos bancários totalizaram 6,37 trilhões de yuan no primeiro bimestre (Thomas Ruecker/Getty Images)

China: novos empréstimos bancários totalizaram 6,37 trilhões de yuan no primeiro bimestre (Thomas Ruecker/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 15 de março de 2024 às 09h04.

Os bancos e outros instituições financeiras da China emitiram um menor volume de empréstimos no primeiro bimestre de 2024 do que em igual período do ano passado, segundo dados oficiais publicados nesta sexta-feira, 15.

Levantamento do banco central chinês (PBoC, pela sigla em inglês) mostra que o financiamento social total, que inclui crédito não bancário, somou 8,06 trilhões de yuans (US$ 1,12 trilhão) em janeiro e fevereiro, representando queda de 1,1 trilhão de yuans em relação aos dois primeiros meses de 2023.

Já os novos empréstimos bancários totalizaram 6,37 trilhões de yuan no primeiro bimestre, informou o PBoC, que quebrou a regra de divulgar dados mensais sobre crédito bancário e financiamento social.

Cálculos do The Wall Street Journal baseados em dados do PBoC indicam que o financiamento social total ficou em 1,56 trilhão de yuans apenas em fevereiro, enquanto os novos empréstimo somaram 1,45 trilhão de yuans, vindo um pouco abaixo do consenso de 1,5 trilhão de yuans de analistas consultados pelo WSJ.

A base monetária da China (M2), por sua vez, teve acréscimo anual de 8,7% em fevereiro, repetindo a variação de janeiro. A projeção do mercado para o último mês era de avanço um pouco menor, de 8,6%.

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