Quase a totalidade da classe C vive em casas, segundo a pesquisa são 92,1% (Ricardo Stuckert/Presidência da República)
Da Redação
Publicado em 8 de outubro de 2013 às 19h36.
Rio de Janeiro - Nos próximos dois anos, 11,1 milhões de famílias da classe C pretendem adquirir um imóvel. É o que indica o estudo Reformas e Aquisições de Imóveis, do Data Popular. No total, das 19,2 milhões de famílias que participaram do levantamento, os emergentes correspondem a 57,6% das intenções de compra de imóveis, seguidos pela Baixa Renda, com 27,2%, e da classe AB, com 15,2%.
Em relação ao tipo de residência em que vivem, 66,5% das famílias da Alta Renda habitam em casas, 33,4% moram em apartamentos e 0,1% residem em cômodos. Quase a totalidade da classe C vive em casas (92,1%), enquanto os que habitam em apartamentos totalizam 7,6%. Os emergentes que moram em cômodos somam apenas 0,3%. Resultado semelhante aparece na análise dos membros da base da pirâmide, em que 97,4% vivem em casas, 2,2% em apartamentos e 0,4% moram em cômodos.
Quando o assunto é a reforma da casa nos próximos 12 meses, a chamada nova classe média também é maioria. Cerca de 57,8% dos consumidores pretendem fazer ajustes em suas residências. Os membros da base da pirâmide estão à frente da elite, com 28,3% das intenções de reformar a sua casa, contra 13,9% das famílias da alta renda.
O quarto aparece como o cômodo predileto para quase metade dos brasileiros (48,7%), seguido pela sala (34,9%), cozinha (8,6%), escritório (7,2%), quarto dos filhos (0,5) e banheiro (0,1%). Já a sala é o espaço na casa que recebe a maior parte dos investimentos em decoração, de acordo com 48,6% dos brasileiros, à frente do quarto (34,3%), cozinha (9,7%), quarto dos filhos (4,4%), banheiro (1,6%) e escritório (1,4%).