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Emergentes dizem ao FMI que sua reputação está em jogo

"Observamos com preocupação que as reformas de 2010 do regime de cotas e a estrutura de governo do FMI não conseguiu a maioria dos votos requerida", afirma o comunicado

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2012 às 12h29.

Tóquio - O Fundo Monetário Internacional (FMI) deve completar seu calendário de reformas e mudar suas cotas de poder interno porque sua reputação está em jogo, alertou nesta quinta-feira o Grupo de Países Pobres e em Desenvolvimento (G24).

O Fundo devia oficialmente completar o processo das cotas na assembleia de Tóquio, depois de quase dois anos de lenta aprovação por parte de uma maioria de 188 países membros.

Mas o Congresso americano não ratificou esta decisão, o que bloqueia o resultado final, já que é o primeiro acionista do FMI.

"Observamos com preocupação que as reformas de 2010 do regime de cotas e a estrutura de governo do FMI não conseguiu a maioria dos votos requerida", afirma o comunicado dos 24 países.

"Isso pode criar sérios riscos para a reputação do FMI", acrescentou.

Brasil, México, Irã e Índia fazem parte do grupo.

O comunicado foi emitido à margem da assembleia do FMI e do Banco Mundial.

O resultado da revisão de cotas deve entrar em vigor em janeiro de 2014, recordou o grupo, para quem não é admissível um atraso dessa data.

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