Economia

Embraer prevê demanda mundial de 6,8 mil jatos em 20 anos

Segundo a Embraer, a frota mundial de jatos em operação com capacidade de 30 a 120 assentos aumentará de 4.150 aviões em 2011 para 7.375 em 2031

Avião modelo 190, da Embraer: a substituição de aeronaves antigas representará 53 por cento das novas entregas (Divulgação/Embraer)

Avião modelo 190, da Embraer: a substituição de aeronaves antigas representará 53 por cento das novas entregas (Divulgação/Embraer)

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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2012 às 21h59.

Rio de Janeiro - A Embraer prevê uma demanda mundial de 6,8 mil novos jatos de 30 a 120 assentos, no próximos 20 anos, com um valor de mercado estimado em 315 bilhões de dólares a preço de lista, informou a fabricante de aeronaves nesta segunda-feira.

A projeção se baseia em uma expectativa de crescimento do setor de 5 por cento ao ano da demanda de passageiro-quilômetro transportado (RPK, na sigla em inglês).

A substituição de aeronaves antigas representará 53 por cento das novas entregas, enquanto os 47 por cento restantes suportarão o crescimento do mercado, disse a companhia, em nota.

Segundo a Embraer, a frota mundial de jatos em operação com capacidade de 30 a 120 assentos aumentará de 4.150 aviões em 2011 para 7.375 em 2031.

A América do Norte deverá responder por 32 por cento da entrega dos jatos comerciais nos próximos 20 anos, segundo a Embraer, seguido pela Europa/CEI (28 por cento), China (15 por cento) e América Latina (11 por cento). As regiões Oriente Médio/África e Ásia-Pacífico responderão por 7 por cento de participação, cada.

"O centro de gravidade da aviação vai se mover para o leste, principalmente para a Ásia e, em proporção menor, para a América Latina. Em 2031, os maiores mercados do mundo serão Ásia Pacífico e China, respondendo por 34 por cento do RPK mundial. A Europa e a América do Norte estarão logo atrás, com 21 por cento do RPK global cada", disse a companhia.

Para a Embraer, o Oriente Médio será o mercado com o maior crescimento no período, a uma taxa de RPK ao ano de 7,2 por cento. China e América Latina devem crescer 7 por cento ao ano, cada, previu a companhia.

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