Economia

Embraer espera ganhar novos clientes na região Ásia-Pacífico

Aposta da fabricante brasileira de aviões é de que região vai responder por um quarto da demanda mundial por aeronaves de pequeno porte


	Phenom 100E, da Embraer: empresa quer ampliar participação na região Ásia-Pacífico
 (Divulgação/Embraer)

Phenom 100E, da Embraer: empresa quer ampliar participação na região Ásia-Pacífico (Divulgação/Embraer)

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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2016 às 20h17.

A Embraer espera conseguir novos clientes na região Ásia-Pacífico e acredita que essa região responderá por um quarto da demanda mundial por aviões de passageiros de pequeno porte.

Mercados como a Indonésia serão “incríveis” para a fabricante, que também espera que seu único cliente indiano faça novas encomendas, disse o diretor comercial da Embraer, John Slattery, em entrevista para a Bloomberg TV no Singapore Airshow, na quarta-feira. 

Slattery disse que a fabricante poderá vender até 100 aviões na Indonésia, a maior economia do Sudeste Asiático.

A aposta da Embraer na região Ásia-Pacífico é semelhante à da Airbus e da Boeing, as duas maiores fabricantes de aviões do mundo, que também projetam que a região vai se tornar o maior mercado aeroespacial em duas décadas. 

Prevendo uma oportunidade, as empresas chinesas e japonesas do setor também estão construindo aviões pequenos para concorrer com a Embraer e com a canadense Bombardier.

A Embraer tem 20 clientes em 11 países asiáticos, que operam mais de 200 aeronaves, disse Slattery.

“Temos muito mais trabalho a fazer nessa região”, disse ele. “Estamos comprometidos com a região. Nós queremos crescer aqui”.

Segundo a Embraer, as empresas aéreas de todo o mundo precisarão de 6.350 aviões capazes de transportar de 70 a 130 passageiros nas duas próximas décadas. 

Essas aeronaves serão avaliadas em US$ 300 bilhões. Um quarto dessa projeção virá da Ásia, segundo a empresa.

A Embraer recebeu uma encomenda de US$ 2,9 bilhões da startup indiana Air Costa em 2014. Esse cliente anunciará novas encomendas neste ano, disse Slattery.

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