Economia

Em visita ao rio São Francisco, Dilma promete aumentar investimentos

De acordo com Dilma, a transposição do rio, iniciada no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é um projeto "crucial" para o país, especialmente para a Região Nordeste

A presidente colocou a transposição do rio no contexto de sua promessa de ampliar os investimento públicos em 2012, ano de eleições municipais (Valter Campanato/ABr)

A presidente colocou a transposição do rio no contexto de sua promessa de ampliar os investimento públicos em 2012, ano de eleições municipais (Valter Campanato/ABr)

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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2012 às 17h21.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff prometeu nesta quarta-feira, durante visita às obras de transposição do Rio São Francisco, que o governo federal aumentará os investimentos públicos neste ano.

De acordo com Dilma, a transposição do rio, iniciada no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é um projeto "crucial" para o país, especialmente para a Região Nordeste.

"Houve muita conversa de que essa obra não era prioritária para o governo. Ela é prioritária, se não eu não vinha de Brasília para fazer esse recorrido", disse a presidente a jornalistas, em Juazeiro do Norte (CE).

"Essa é uma obra crucial para o Brasil. Sem ela, uma parte do Brasil que é o Nordeste, não tem as condições adequadas para o seu desenvolvimento."

A presidente colocou a transposição do rio no contexto de sua promessa de ampliar os investimento públicos em 2012, ano de eleições municipais.

"O governo disse que este ano nós vamos acelerar o investimento. Estou aqui também para acelerar o investimento e fazer com que essa obra, que é importantíssima socialmente, cumpra também seu papel econômico... (de) assegurar que a economia continue se mexendo", disse a presidente, lembrando da crise internacional.

Dilma visitou as obras ao lado do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, que foi alvo de denúncias de irregularidades à frente da pasta. A presidente se recusou a responder perguntas que não fossem sobra a transposição, que atingirá 12 milhões de pessoas diretamente, segundo ela.

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