Economia

Em SP, 60% dos comerciantes acreditam que têm o tamanho ideal de estoque

Índice que mede a adequação do tamanhos dos estoques avançou para maior nível desde janeiro de 2014,

Loja de brinquedos na 25 de Março, em São Paulo: (Fernando Moraes/VEJA SÃO PAULO/VEJA)

Loja de brinquedos na 25 de Março, em São Paulo: (Fernando Moraes/VEJA SÃO PAULO/VEJA)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de outubro de 2019 às 16h03.

Última atualização em 21 de outubro de 2019 às 16h14.

São Paulo — O Índice de Estoques (IE) do comércio da capital paulista avançou 1,0% na margem em outubro, atingindo 121,5 pontos, ante os 120,4 de setembro. O nível é o maior desde janeiro de 2014, quando o indicador foi de 121,7 pontos. Os números foram divulgados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

O indicador mede o nível de adequação dos estoques do comércio da cidade em uma escala de zero a 200, representando, respectivamente, a inadequação total e a adequação total. De acordo com a pesquisa, 60,20% dos comerciantes entrevistados consideravam seus estoques adequados em outubro. Outros 24,60% achavam que seus estoques tinham excesso de mercadorias e 14,30% que estavam muito baixos para suprir a demanda.

Quase todos os indicadores apresentaram melhora na comparação com outubro de 2018, quando apenas 54,3% dos entrevistados consideravam os próprios estoques como adequados e 33,10% achavam que suas reservas eram muito altas.

Considerando os portes dos negócios, as grandes empresas têm, no geral, uma percepção de adequação de estoques maior do que as pequenas (65,60% contra 60,10%).

A diferença também vale para a percepção de estoques abaixo do adequado, que é maior nas grandes (20,30%) do que nas pequenas empresas (14,10%). Por outro lado, nos pequenos negócios, a proporção de comerciantes que enxerga suas reservas de mercadorias como acima do adequado (24,9%) é quase o dobro do que nos comércios de grande porte (14 10%).

"As grandes empresas, como era de se esperar, têm ajuste de estoques mais efetivo do que as pequenas. Essa administração de estoques e da cadeia de fornecedores certamente traz vantagens comparativas muito importantes", avalia a FecomercioSP em relatório. Segundo a entidade, o barateamento de tecnologias deve ajudar as empresas pequenas a reduzir a distância, melhorando o planejamento logístico.

O Índice de Estoques é apurado mensalmente pela FecomercioSP, com dados de aproximadamente 600 empresários do comércio na capital paulista. A base amostral reflete o cenário da região metropolitana de São Paulo.

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